5a feira Azes Gospel - Programa Sintonia com Deus
às 20h30 online - 5as feiras
Publicado
em 15/01/2012 por josiasmoura
Retirado da internet:
http://josiasmoura.com/2012/01/15/sermo-vencendo-a-sndrome-do-gafanhoto/
Palavra ministrada pelo Pr Josias Moura na campanha
da restituição da Igreja do Betel Brasileiro Geisel.
VENCENDO A SÍNDROME
DO GAFANHOTO
Texto: Nm. 13:1,26-33.
1. INTRODUÇÃO
É
lamentável constatar como tantos cristãos vivem dominados pelo complexo de inferioridade,
e se encontram esmagados pela baixa auto-estima, com a auto-imagem achatada, e
por causa disso, não produzem mais qualquer fruto no reino de Deus.
Há muitas
pessoas que vivem amargando e curtindo um profundo sentimento de autorepúdio e
desvalor. Há muitos que olham para dentro de si mesmos e enxergam-se com lentes
embaçadas e olhos míopes, nutrindo conceitos distorcidos. E assim tornam-se
pessoas amargas, que não sentem a vida avançar e progredir.
2. Quem eram os 10 espias de Israel:
- Eles eram príncipes, nobres,
homens de valor.
- Foram escolhidos
criteriosamente por serem fortes, inteligentes, líderes.
- Representantes ilustres de
suas tribos.
- Moisés os enviou para
conhecerem a terra prometida e depois, com relatos vivos, incentivarem o
povo a lutar com bravura na sua conquista.
- Eles foram. Passaram lá 40
dias. Ficaram deslumbrados com a exuberância da terra.
- Era uma terra fértil, boa,
“que manava leite e mel”. Era tudo quanto Deus já havia falado.
- Eles voltaram da jornada com
os frutos excelentes da terra. Todavia, na hora de dar o relatório,
disseram a Moisés que a terra era boa, mas devorava seus habitantes.
- Disseram que não
conseguiriam entrar lá; pelo contrário, morreriam no deserto, comendo pó,
pois lá havia gigantes ameaçadores e imbatíveis.
- E, aos olhos deles, eles
eram como gafanhotos. Ex. 13:33
3. Como eles se sentiam:
- Eram
príncipes, mas sentiram-se diminuídos diante dos gigantes.
- Eram nobres, mas sentiram-se
desprezíveis.
- Eram valorosos, mas
sentiram-se como PEQUENOS GAFANHOTOS
- Foram tomados por um
sentimento doentio de auto-desvalorização e, conseqüentemente, de
impotência que chamaremos de SÍNDROME DO GAFANHOTO.
4. Mas o
pior em tudo isso foi que eles conseguiram contaminar todo o Israel
Afetaram
com seu pessimismo e toda aquela multidão se alvoroçou rebelada contra Moisés,
insurgindo-se contra Deus, porque foi envenenada pela síndrome de gafanhoto.
5. Mas o que esta síndrome produz? Vejamos os
sintomas desta síndrome do gafanhoto em Nm 13 e 14.
5.1 Senso de fraqueza, Nm 13.31a.
Eles
começaram a dizer- “Não poderemos subir…” . Assim eles anularam a Palavra de
Deus, duvidaram do seu poder e só enxergaram os obstáculos.
Tiraram
os olhos de Deus e só olharam para as circunstâncias adversas. Naufragaram como
Pedro no mar da Galiléia; e estremeceram como Geazi, o servo de Elizeu.
5.2 Complexo de inferioridade, Nm 13.31b.
Eles
dizem sobre o povo que habitava na terra: “…porque é mais forte do que nós.”
De fato,
as cidades que eles deviam conquistar eram grandes. Mas o Deus deles era o
Todo-Poderoso.
Mas o
medo era tão grande que eles se tornaram mensageiros do Caos (Nm 13.32).
O texto diz que: “…. diante dos filhos de Israel infamaram a terra”.
É
importante perceber que quando as pessoas estão contaminadas pelo maldito vírus
do pessimismo, elas difamam a Deus e dispensam suas bênçãos. Alguns Escarnecem
das promessas divinas e se tornam pregoeiros do desânimo.
Em nome
de Jesus não permitamos que o desanimo tome conta de nossos corações.
5.3 Baixa auto estima, Nm 13.33a.
Eles
diziam: “…e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos”.
Eles eram
príncipes, mas se encolheram. Sentiram-se como insetos, sob a bata dos
gigantes. De príncipes a gafanhotos, de filhos do rei a insetos.
A Baixa
auto estima afeta cristãos, fazendo-os se sentir índigos e incapazes de fazer
qualquer coisa no reino de Deus. Muitos deixam de produzir frutos e servir a
Deus por causa da Baixa estima.
Não perca
mais as oportunidades espirituais que Deus coloca diante de você por causa de
uma baixa auto estima.
5.4 Visão distorcida da realidade, Nm 13.33b.
Os
espias: “…éramos como gafanhotos aos seus próprios olhos”.
Aqueles
espias raciocinaram assim: eles são gigantes, e nós pigmeus; Eles são fortes, e
nós fracos; eles são muitos, e nós poucos; eles vivem em cidades fortificadas,
e nós no deserto; eles são guerreiros, e nós peregrinos.
Como eles
olharam as coisas? Pelo avesso. Enxergaram as coisas como o inimigo queria que
enxergassem. Por isso, arrastaram-se no pó, sentiram-se indignos, menos que
príncipes, menos do que homens, menos do que gente, menos do que gafanhotos,
insetos.
Cuidado:
não veja as circunstancias sob a ótica de Satanás, que é uma ótica de derrota,
fracasso, pessimismo, desanimo, revolta, e sensação de que tudo esta perdido.
Peça a
Deus: “Senhor abre meus olhos para que eu veja esta situação do modo como o
Senhor a vê, com uma visão de vitória, e fé que remove montanhas”.
6. OS EFEITOS DA SÍNDROME DE GAFANHOTO
Há uma
lista grande de consequências da síndrome de gafanhoto que podem ser
encontradas no capitulo 14 de números:
1. Induz
o povo ao desespero, Nm 14.1: – “…e o povo chorou aquela noite”. Toda a congregação
chorou. Só viram as impossibilidades e não as possibilidades de Deus. Ficaram
assombrados, estupefatos, arrasados! Não viram saída! Não enxergaram uma luz no
fim do túnel. Para eles não havia solução. Por isso se entregaram ao choro do
desespero e da derrota.
2. Induz
o povo à murmuração, Nm 14.2a.: “Todos os filhos de Israel murmuravam…” . Na hora
das dificuldades, em vez do povo se voltar para Deus como libertador, eles o
viram como opressor! Acusaram a Deus, murmuraram contra Ele.
3. Induz
o povo à ingratidão, Nm 14.2b.: “…antes tivéssemos morrido no Egito”. O povo,
alvoroçado, esqueceu-se da bondade de Deus. Esqueceu-se dos livramentos do
Senhor e das vitórias de Deus.
4. Induz
o povo à insolência contra Deus, Nm 14.3a.: “E por que nos traz o Senhor a esta terra, para
cairmos à espada…”. Insolência é: atrevimento, grosseria, desaforo. –
Contaminados pela síndrome dos gafanhotos, o povo acusou a Deus. Infamaram o
Senhor! Insultaram com palavras descaridosas o Deus Todo- Poderoso. Disseram
com insolência que Deus era o causador do seu infortúnio e o responsável pela
crise que eles estavam vivendo.
5. Induz
o povo à apostasia, Nm 14.3b.: “Não seria melhor voltarmos para o Egito?” Não há
nada que entristeça mais o coração de Deus do que ver o seu povo arrependido de
ter-se arrependido. Nada fere mais o coração de Deus do que ver o seu povo
ultrajar a sua graça e querer voltar atrás, sentindo saudades do Egito – do seu
passado miserável de trevas e escravidão, como se aquilo tivesse algum lampejo
de bondade. Aquele povo enfastiou-se de Deus, da sua direção, da sua companhia
e de seu sustento. Eles se esqueceram dos benefícios de Deus e dos açoites dos
carrascos egípcios!
6. Induz
o povo à amotinação, Nm 14.4.: “Levantemos um capitão e voltemos para o Egito”. O
povo, insuflado pelos espias, queria agora outros líderes que os guiassem – mas
era de volta para o Egito! Eles se rebelaram contra Deus e rejeitaram o
conselho de Moisés, 14.5-10.
7. Induz
o povo à rebeldia contra Deus, Nm 14.9a.: “Tão-somente não sejais rebeldes contra o
Senhor…”. Amar mais o Egito do que o Deus da promessa é rebeldia! Não crer na
Palavra de Deus e se intimidar diante dos gigantes deste mundo é rebeldia! Não
andar pela fé é rebeldia!
8. Induz
o povo à perseguição da liderança instituída por Deus, Nm 14.10.: “…toda a congregação disse que
os apedrejassem”. Em vez de obedecer à voz de Deus, o povo rebelde decidiu
apedrejar os líderes que Deus havia constituído. Na verdade, eles não queriam
mudar de vida obedecendo ao que a liderança estava orientando e, por isso,
queriam mudar de liderança.
7. O QUE FAZER QUANDO SE CONSTATA QUE O POVO ESTÁ
AFETADO PELA SÍNDROME DE GAFANHOTO?
7.1 Em primeiro lugar é preciso quebrantar-se
diante de Deus, Nm 14.5,6.: “Então Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos… e
Josué e Calebe rasgaram as suas vestes…”
Na hora
da crise aguda não adiante discutir, brigar, argumentar, fomentar, jogar uns
contra os outros e espalhar boatos. É preciso quebrantamento, humildade, boca
no pó.
7.2 É necessário firmar-se nas promessas infalíveis
de Deus, Nm 14.7.: – “A terra pelo maio da qual passamos a espiar é terra
muitíssimo boa”.
Não
devemos nos deixar ser influenciados pelos comentários, pelas críticas e pela
epidemia do desânimo. Pelo contrário, é preciso nos arraigarmos na Palavra de
Deus e colocar nela toda a nossa confiança.
Aprendamos
a não permitir que nossas vidas sejam influenciadas negativamente por palavras
negativas.
7.3 É necessário conhecer as estratégias de Deus
para a vitória, Nm 14.8,9.: “Se o Senhor se agradar de nós, Ele nos fará entrar
nessa terra…” – v.8.
Nestas
horas precisamos confiar no Senhor, e confiar na sua estratégia. Josué precisou
confiar na estratégia que Deus estava lhe dando de andar por 07 vezes em torno
das muralhas de Jericó. Naamã precisou confiar na ordem que Deus lhe dava para
mergulhar 07 vezes no rio Jordão para ser purificado.
Pergunta
ao Senhor acerca de qual é a estratégia de vitória que Ele estabeleceu para
esta situação em tua vida.
8. CONCLUSÃO
Como esta
sua vida neste instante? Como você está se sentindo? Você é príncipe ou
gafanhoto?
Lembre-se
que Deus tem filhos aos quais Ele deu posição de príncipes. Seus filhos são
príncipes porque Ele é o Rei. E a terra prometida é o lugar onde os filhos, os
príncipes de Deus devem viver!
Portanto,
é hora de tapar nossos ouvidos às vozes agourentas do pessimismo e nos erguer
com santa ousadia para uma vida vitoriosa. É preciso erradicar do coração esta
semente maligna da síndrome de gafanhoto!
E Há 3
princípios de Deus que você não pode esquecer:
- Primeiro: você não é o que
pensa que é.
- Segundo: você não é o que as
pessoas dizem que é.
- Terceiro: você é o que Deus
diz que você é