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quarta-feira, 18 de abril de 2012

5a feira Azes Gospel / dia 19 de abril de 2012

texto de reflexão:

Pr. Irland Azevedo

NEGÓCIO DE CRENTE

1. O Crente entende que negócio é área em que precisa buscar a vontade de Deus. (somente áudio)
2. O Crente procura entender a natureza e importância do negócio na vida humana.
3. Negociar envolve, portanto, princípios, normas éticas e legais.
4. Como atuará o crente no mundo dos negócios e em todo negócio que faz?


NEGÓCIO DE CRENTE Texto: Mt 25.14-30; Tg 4.13-17.
Pr. Irland Pereira de Azevedo

INTRODUÇÃO
Negócio é comércio, tráfico, transação, ato de compra, venda ou troca, em geral envolvendo valores financeiros. O crente está no mundo, e precisa comprar, vender, trocar, transacionar, e às vezes sua profissão o leva a fazer dos negócios a razão de sua vida.

Pois bem. Como o crente deve negociar? Como é o negócio de crente?
Você compra o carro usado de um crente?

Vale recordar as perguntas de Wong, para contratar uma pessoa:
1) Você compraria um automóvel usado dessa pessoa?
2) Você se sentiria confortável em levar essa pessoa a tomar uma refeição, à mesa, com sua família? 3) Se você e essa pessoa estivessem num elevador e ele, enguiçasse e ficasse parado por duas ou três horas, haveria assunto para conversar com essa pessoa, durante esse tempo?
Negócio é atividade própria do ser humano, desde a infância.
Jesus aproveita-se da experiência de negócio, na parábola de Mt 25.14-30, para ministrar-nos lições preciosas.

1. O Crente entende que negócio é área em que precisa buscar a vontade de Deus
- “Ouçam, agora, vocês que dizem:
- Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro.

- Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.

- Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto e aquilo.
- Agora, porém, vocês se vangloriam de suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna.
_ Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Tg 4.13-17.

1.1 Deus é soberano em relação a todos os aspectos de nossa vida: nada há de escapar ao seu conhecimento e à busca de sua vontade.

1,2 O reino de Deus e sua vontade – primeiro.
Jesus disse: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. Mt 6.33 Exemplos: uma compra, uma venda, uma permuta, um investimento.

1.3 O crente sabe que terá de prestar conta de tudo que fizer – Todos havemos de comparecer diante do tribunal de Deus. (Rm 14.10).

1.4 O crente sabe que precisa da bênção de Deus para que seu negócio seja abençoado. Per contra: Tg 4.13,15.


2. O Crente procura entender a natureza e importância do negócio na vida humana
2.1 O homem negocia desde as eras mais recuadas, quando não havia moeda de troca. Havia o escambo.

2.2 No negócio, o crente sabe que não pode haver saco de 40 kg com 39,5 kg;, quilo com menos de 1000 gr, metro com menos de 100 cm!

A Bíblia é clara sobre isso:
“O SENHOR repudia balanças desonestas, mas os pesos exatos lhe dão prazer”. (Pv 11.1).
“Balanças e pesos honestos vêm do SENHOR; todos os pesos da bolsa são feitos por ele”. (Pv 16.11 NVI).

Negócio é comércio, troca, transação, intercâmbio. Provavelmente a palavra vem de nec otium = não o ócio, mas a diligência, a atividade produtiva. Exemplo: a parábola dos talentos. O negócio visa a investir para somar ou multiplicar.

Negócio revela que precisamos uns dos outros, somos interdependentes. Eu tenho produtos industrializados, você alimentos. Que fazer? Negociar.

Ilustrar: os laranjais de São Paulo e os da Flórida.

Os negócios devem ser presididos por critérios morais: justiça e verdade. Ilustrar: você não quer comprar gato por lebre.

2.3 Negociando, o crente paga tempestivamente suas dívidas.
Diz-nos a Palavra:
“Não devam nada a ninguém, a não sair o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama o seu próximo tem cumprido a Lei” Rm 13.8 NVI.

3. Negociar envolve, portanto, princípios, normas éticas e legais
Diz a Palavra de Deus: “Não furtarás” – Furtar é subtrair o que é alheio, sem que ele o perceba; envolve engano.

Disse Jesus: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas”. Mt 7.12 NVI.

“Peso justo”, “medida justa”. Negócio bom quando bom para ambas as partes. Deus é um Deus de justiça.

“O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”. (1Tm 6.10 NVI).

Negociar não pode, portanto, ser presidido por amor exacerbado ao dinheiro.

Ilustrar: os negociantes do Brasil e as margens de lucro. O combustível, por exemplo.

Negócio de crente segue o princípio estabelecido em Pv 13.11. A saber:

“O dinheiro ganho com desonestidade diminuirá, mas quem o ajunta aos poucos terá cada vez mais”.
Negócio de crente é celebrado sobretudo na presença de Deus e para a glória dEle.

“Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai”. Cl 3.17 NVI.

4. Como atuará o crente no mundo dos negócios e em todo negócio que faz?
> Com discernimento
> Com prudência
> Com espírito prático
> Com a busca do melhor para as partes envolvidas no negócio
> Com a prática da verdade
> Com honestidade. O que você vende ou compra?

CONCLUSÃO

Experiência com mecânico de automóvel em São Paulo.

Você faz negócio com crente?

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